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Eskudlark se manifesta contra intenção do Governo Federal em confiscar recursos do SESI e SENAI

Eskudlark se manifesta contra intenção do Governo Federal em confiscar recursos do SESI e SENAI

Politica - 16/10/2015 14:10
O deputado estadual Maurício Eskudlark (PSD) teve aprovada nesta semana, na Assembleia Legislativa Catarinense, uma moção manifestando contrariedade ao projeto do Governo Federal, que trata da apropriação de parte considerável dos recursos recolhidos pela iniciativa privada e que as indústrias destinam para o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAI) e ao Serviço Social da Indústria (SESI), e que o comércio, agricultura e transportes recolhem para as entidades semelhantes.

O parlamentar explica que estes recursos não são públicos e sim fruto do recolhimento feito pela iniciativa privada com base na folha de pagamento, na ordem de 1% para o SENAI e 1,5% para o SESI. “Mais uma vez o Governo Federal está querendo que o trabalhador e o empresário paguem a conta dos seus erros e atitudes imprudentes, estes são recursos das empresas para as entidades e não do Governo”, afirma.

Se aprovada a medida Federal o impacto em Santa Catarina será imediato com o fechamento de mais de 40 mil vagas em cursos profissionais e de educação básica oferecidos por ano. Estima-se que mais de 50 unidades das duas instituições fecharão as portas e cerca de 3,3 mil trabalhadores serão demitidos. “O impacto para o futuro do país será grave e irreversível, o Governo Federal ao invés de fortalecer as indústrias e o trabalhador está fazendo o caminho inverso, estamos em frente ao precipício prestes a dar mais um passo”, critica Eskudlak.

Para o presidente do Sinduscon e conselheiro estadual do SESI, Elias Lunardi, estes recursos sempre foram aplicados de forma correta e transparente na formação técnica, na educação dos filhos e em programas de saúde e segurança do trabalhador. “A intenção do Governo é de confiscar recursos que são dela, o SESI, SENAI e outras entidades desempenham um papel exemplar na sociedade brasileira e caso isso venha a acontecer será um retrocesso impossível de mensurar”, lamenta Elias.
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