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Projeto Escola carbono zero: aprendendo, praticando e fazendo a diferença

MEIO AMBIENTE Para o desenvolvimento do projeto cada escola computou o consumo de energia (kWh/mês), gás de cozinha/mês e produção de lixo/mês (orgânicos e inorgânicos). Através do somatório desses três itens chega-se a produção de carbono

Geral - 16/10/2015 14:44 (atualizado em 16/10/2015 16:46)
PALMITOS - “Ampliou a minha visão sobre a natureza”, assim resumiu Eduarda Levinski, aluna do 3º ano do Ensino Médio da Escola de Ensino Básico Jorge Lacerda, localizada no distrito de São Brás, em Palmitos. E foi sob essa perspectiva que nasceu o Projeto Escola Carbono Zero, em 2012, com o objetivo de neutralizar as emissões de Carbono resultantes do funcionamento das unidades escolares estaduais. 
Em setembro, quando completou três anos de execução, professores e alunos comemoraram os resultados obtidos e contabilizam mais de 1.200 mudas de árvores nativas plantadas pelas Escolas participantes. Na Regional de Palmitos, aderiram ao projeto a EEB Cardeal Arcoverde de São Carlos, a EEB Jorge Lacerda, o Ceja de Palmitos, a EEB Genoveva Dalla Costa e a EEF Eulina Alves G Marcelino de Riqueza. 
O projeto leva os alunos a aplicarem na prática a teoria estudada em sala de aula. Fazendo deles integrantes no processo de desenvolvimento das mudas em laboratório, até o plantio e o contato com os munícipes. “Depois que passei a realizar as atividades decorrentes do projeto mudei meus hábitos e compartilhei esse conhecimento sobre meio ambiente com meus familiares e amigos, hoje todos adotaram a ideia e praticam essa experiência”, completa a aluna da EEB Jorge Lacerda, Milena Valduga.

Laboratório avalia o consumo 
Para o desenvolvimento do projeto cada escola computou o consumo de energia (kWh/mês), gás de cozinha/mês e produção de lixo/mês (orgânicos e inorgânicos). Através do somatório desses três itens chega-se a produção de carbono. Assim, para cada tonelada de gás carbônico emitido é necessário o plantio de sete árvores – preferencialmente - nativas da mata atlântica, para neutralizar as emissões. “O projeto prima pela simplicidade e envolvimento dos alunos com a educação ambiental, uma vez que busca o entendimento por parte deles das conseqüências para o meio ambiente da produção de lixo, consumo de energia e combustíveis fósseis”, explica o assistente técnico pedagógico da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Palmitos e idealizador do projeto, Gilberto Nicolai. 
Para 2016, o projeto deve ser expandido para as demais escolas que abrangem os municípios da SDR Palmitos.

Fonte: Ricardo Carlesso
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