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Tratar a rinite alérgica é essencial para ter qualidade de vida

Porém, a maioria dos pacientes não aderem ao tratamento

Geral - 14/06/2019 13:49

Todo mundo fala de rinite alérgica (RA), não é mesmo? Mas, o que acontece com o corpo quando aparece a famosa RA. De acordo com a otorrinolaringologista Amanda Costa, é uma reação exagerada do nosso sistema imunológico a uma “hipersensibilidade” do corpo que começa a produzir anticorpos do tipo IgE e isto causa uma inflamação e uma super ativação do tapete da mucosa nasal e como consequência aparece aquele rosto bem característico:  obstrução nasal, secreção nasal clara, espirros, diminuição do olfato  e  coceira nasal reversíveis espontaneamente ou com tratamento. É considerada a doença crônica mais comum em crianças e a quinta doença crônica em adultos. Se o pai ou a mãe tem RA o filho tem 30% de chance de ter.

Dra Amanda explica que geralmente ocorre durante dois ou mais dias consecutivos por mais de uma hora na maioria dos dias. “Ela pode ser infeciosa, não-alérgica, alérgica ou mista. Isto mesmo, temos vários tipos de rinite!! A rinite alérgica pode ser desencadeada ou agravada principalmente pela exposição a aeroalérgenos, que podem facilmente se tornar dispersos no ar e penetrarem na arvore respiratória”.

 Muito dos vilões podem morar nas casas, como ácaros da poeira, de baratas, de fungos, pólens, pelos, saliva e urina de animais domésticos; restos de insetos; e alimentos. “Além dos aeroalérgenos, atuam como desencadeantes de sintomas da rinite as mudanças bruscas de clima, a inalação de fumaça de cigarro, poluentes atmosféricos e a inalação de ar frio e seco podem piorar as alergias respiratórias Isto ocorre com muita gente alguns estudos falam em 20-40% da população”.

O diagnóstico é feito pelo seu médico, com a história do paciente e o exame físico. Muitas vezes é preciso lançar mão de exames no sangue para dosar os anticorpos específicos (IgE específicos) e outras vezes pode-se fazer testes na pele (testes cutâneos).

A otorrinolaringologista aponta uma preocupação, muitos pacientes ainda são resistentes ao tratamento e frequentemente não utilizam as medicações propostas. “Se a pessoa não aderir ao tratamento, pode haver alterações no crescimento facial, distúrbios do sono, descompensacão de asma, maiores riscos de otites e rinossinusites, assim como piora da qualidade de vida e isolamento social”.

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