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Catarinense vai gastar R$ 325,61 em material escolar

Pesquisa mostra que intenção de compra é 13,6% maior em relação ao ano passado. A fim de economizar, 70,4% vai pesquisar preço

VOLTA ÁS AULAS - 05/02/2020 16:43


A maior parte dos consumidores deve deixar as compras próximas as aulas.


Uma pesquisa realizada com consumidores catarinenses apontou que o gasto médio destinado ao material escolar em 2020 será de R$ 325,61. O valor é 13,6% maior em relação ao ano passado, quando a pesquisa identificou um gasto médio de R$ 286,53. Entre os entrevistados, 43,8% afirmaram que comprarão todo o material no mesmo estabelecimento.  

A preferência é pelo comércio de rua. Mais de 90% dos consumidores vão comprar os itens necessários para iniciar os estudos em papelarias e livrarias. A maioria (61,1%) afirma que vai pagar à vista, em dinheiro. Na sequência, está o parcelamento no cartão de crédito (20,4%).

O preço é o critério mais importante para fechar a compra. A fim de economizar, 70,4% vai pesquisar preço antes de comprar. No mesmo sentido, 13,2% dos entrevistados vão reutilizar material que sobrou do ano passado. 

Apesar da pesquisa, apenas 24,5% dos consumidores diz que já adquiriu os itens. A maior parte (35%) deve deixar para o início de fevereiro, e outra parcela (32,6%) comprará no final de janeiro. Os dados foram compilados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SC (Fecomércio/SC).

Em 60,1% dos casos, os filhos participam e acabam influenciando nas compras. Boa parte dos consumidores (40,7%) diz que estariam dispostos a mudar os produtos comprados de acordo com a preferência dos filhos ou dependentes. Por outro lado, 52,1% não mudaria as compras pela influência deles. Cada consumidor vai comprar material escolar para, em média, 1,5 estudante. 

Como economizar nas compras do material escolar

Itens importados tendem a ser mais caros que os nacionais

            Com o início do ano, um dos principais gastos é com a compra do material escolar para os filhos. Listas extensas, com diversos detalhes e quantidades, preocupam os pais com o alto investimento necessário para adquirir os itens solicitados. 

           Segundo o economista e professor dos cursos de Administração de Empresas e Ciências Contábeis da Universidade UNG, Carlos Darienzo, os materiais escolares importados tendem a ser mais caros que os nacionais. "A desvalorização do real faz com que o importador brasileiro tenha que desembolsar mais dinheiro para pagar suas compras. Além disso, há os custos da logística de transportes e distribuição", explica. 

            É preciso considerar que material escolar é um produto sazonal, ou seja, é mais demandado no início do ano letivo. Portanto, os preços costumam ser inflacionados nesse período. As diferenças entre valores de um mesmo produto podem variar em até 200% e há casos em que as diferenças alcançam 1000%. Isso acontece porque o comércio varejista tem dificuldade em formular preços com base nos custos de aquisição e taxas de lucros esperadas, trata-se de um problema técnico. As condições de negociações feitas pelos comerciantes com seus fornecedores atacadistas também influenciam nos preços finais. Os produtos com logomarcas famosas, principalmente bolsas e cadernos, precisam de licenças dos detentores de suas marcas, que recebem royalties, aumentando o valor final. 

             Se o orçamento familiar estiver comprometido neste início de ano, é recomendável negociar com as escolas as prioridades de materiais que serão utilizados apenas no primeiro semestre letivo. Assim, será possível fracionar as compras ao longo do tempo. Os responsáveis devem ter ciência que não devem comprar produtos de higiene e limpeza ou arcar com custos de energia elétrica e água das instituições de ensino, pois esses itens estão contemplados no pagamento das mensalidades escolares, obviamente, no caso de escolas particulares. Sobretudo, as escolas não podem determinar marcas ou lojas específicas para compra, a não ser que a escola tenha produzido seu próprio material. Em caso de dúvidas, deve-se consultar o PROCON da sua cidade. 

              Outra dica é que os responsáveis dos alunos de uma mesma turma podem se unir para comprar em conjunto, ou seja, em maior quantidade, trazendo a possibilidade de descontos significativos nos preços. Também é possível fazer uso de clubes de trocas de livros comuns aos estudantes, modalidade de economia tem expandido em anos recentes. Nesses clubes, trocam-se, além de livros, mochilas, lápis de cores, réguas, colas e tesouras. Os pais devem fazer um orçamento do material a ser comprado, ou seja, pesquisar nas lojas, comparar os preços e decidir pelas melhores opções. O uso da internet para pesquisas de preços e compras não deve ser descartado, porém, se efetuada alguma compra, deve-se considerar o custo do frete.

Fonte: Adjori
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