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Mesmo com restrições, catarinense prefere sair de casa para comprar no Dia das Mães

Levantamento feito pela Fecomércio/SC mostra que gasto médio deve cair 18,5% este ano

Cidade - 08/05/2020 08:55


Foto: Murici Balbinot


Um levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SC (Fecomércio/SC) mostra que, apesar das restrições de distanciamento social em vigor, o local favorito dos catarinenses para as compras de Dia das Mães é o comércio de rua (62,5%), seguido pelos shoppings centers (16,4%).

Mesmo com a maioria fazendo as compras presencialmente, a pandemia de Coronavírus irá alterar o comportamento de alguns consumidores. As compras pela internet devem subir 8,2 pontos percentuais na comparação com 2019, representando 12% do total. Além disso, o catarinense não pretende realizar passeios na data. A ida em restaurantes, por exemplo, deve cair quase 20% em relação ao passado.

A pesquisa também mostra que os consumidores estão menos dispostos a gastar este ano. Em 2020, o gasto médio por pessoa deve ser de R$ 137,41, uma queda de 18,5% em relação aos R$ 168,43 registrados no ano anterior. Os presentes mais comprados nesta data serão as roupas (31,8%), seguido por perfumes e cosméticos (19,3%), e por bolsas e calçados (11,2%).

"A redução do gasto médio está vinculada a situação de crise devido à pandemia. As famílias relataram uma piora considerável da sua situação financeira, com 48,8% declarando estar em situação pior que do ano anterior", explicou a entidade. 

Este ano, os catarinenses também buscam evitar fazer dívidas na data: 69,7% afirmam vão pesquisar os preços e a maioria irá efetuar as compras à vista, sendo 49,1% com dinheiro, 19,6% com cartão de débito e 17,2% com cartão de crédito. Apenas 11,7% irá fazer as compras parcelando no cartão, e 1,8% deve optar pelo crediário. 

Entre as ações do comércio que mais atraem os consumidores, foram citadas o atendimento (26,9%), o preço (25,8%), a qualidade do produto (23,2%) e as promoções (16,8%). Segundo a entidade, a preferência varia de acordo com a renda dos consumidores, com mais baixas dando preferência para promoções e o preço, e as mais altas, priorizando a qualidade do produto.

Fonte: RCN
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